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Regressão terapêutica ( investigação responsável do inconsciente )

A Regressão Terapêutica está referendada no “Livro dos Espíritos”, na questão 399 a respeito do Esquecimento do passado, onde diz:

“Mergulhando na vida corpórea, perde o Espírito, momentaneamente, a lembrança de suas existências anteriores, como se um véu as cobrisse. Todavia, conserva algumas vezes vaga consciência, e lhe podem ser reveladas. Esta revelação, porém, só os Espíritos superiores espontaneamente lhe fazem, com um fim útil, nunca para satisfazer a vã curiosidade.”

Enquanto “Obreiros da Vida Eterna” anuncia há 50 anos atrás, na palestra do Dr. Barcellos, a chegada da Psicoterapia Reencarnacionista, o “Livro dos Espíritos” anuncia há 150 anos atrás a chegada da Regressão Terapêutica, pioneira na Ética de apenas ser revelado o passado das pessoas a critério dos Mentores Espirituais, sem que o terapeuta induza o processo e nunca sendo incentivado o reconhecimento de pessoas no passado.

Muito se tem falado, hoje em dia, sobre esse novo método terapêutico, baseado na revivência de fatos do passado, seja dessa ou de outras encarnações. Cada terapeuta de regressão tem a sua concepção e seus objetivos e existem muitas maneiras de trabalhar com o passado. Não fazemos a pessoa recordar apenas até o final do trauma, isso faz com que ele melhore bastante, mas pode ficar sintonizada aí, nesse ponto. Pelo Método ABPR de regressão, a pessoa regredida recorda desde o fato traumático até o seu final, continua recordando até a sua morte, o seu desencarne, recorda ter subido para o Plano Astral, até tudo ter passado e referir estar sentindo-se muito bem (Ponto Ótimo). Ou seja, na nossa regressão, a pessoa recorda uma encarnação passada e o período inter-vidas subsequente. A recordação vai desde o trauma até o desencarne, e a pessoa é incentivada a continuar contando, a sua subida para o Astral, até chegar lá e, muitas vezes, isso ainda não é suficiente, pois mesmo lá, ainda sente a dor, a tristeza, a raiva, o medo, etc. Então, incentivamos a continuar relatando, até nos mostrar que, lá no período inter-vidas, está melhorando, melhorando, tudo vai passando, aquele medo que sentia, aquela raiva, aquele sentimento de rejeição, aquela solidão, a dor da facada, do tiro, etc., até que percebamos que ela recordou que tudo aquilo passou, que está sentindo-se muito bem. Aí vamos preparando o final da sessão, dizemos a ela, por exemplo, que então pode relaxar, que está bem, que ela pode acessar outra situação do seu passado ou receber alguma orientação, alguma instrução, dos seus Mentores, aguardamos alguns minutos para termos certeza que está sintonizada no Astral, se notarmos ou ela referir que acessou outra vida passada, a regressão continua. Se receber uma orientação, uma instrução, pode nos relatar ou guardar para si.

Uma regressão é a rememoração do passado onde a pessoa ainda ficou sintonizada, e devemos fazê-la rememorar desde o trauma até quando estava sentindo-se bem lá no Astral. É fácil fazer isso, é só levar a recordação até o desencarne naquela vida e incentivar a continuação do relato, nos contando o que acontece… após sair do corpo… para onde vai… agora que é um Espírito… que pode subir… o que acontece? Escutamos relatos maravilhosos da subida, do Plano Astral, e ela ficará sintonizada num momento bom, de libertação, e não logo após o trauma quando, frequentemente, ainda sentia dor, medo, tristeza, solidão, raiva, insegurança, etc.

Baseamo-nos no princípio de que as nossas memórias encontram-se em nossos corpos sutis e então incentivamos um relaxamento profundo na pessoa que vai regredir, para não sentir tanto o seu corpo físico, e em seguida incentivamos uma elevação de sua frequência, o que proporciona um mais fácil acesso aos seus Mentores Espirituais, que lhe oportunizam um retorno ao seu passado. O relaxamento é normal, a pessoa deitada, de olhos fechados, o ambiente com pouca luz, silencioso, a música em volume médio, sentamos ao seu lado e vamos falando devagar, com voz baixa (mas não sussurrando), incentivando o relaxamento, solta teu corpo aí no colchão… relaxa a testa… os olhos… a boca… o queixo… todo teu corpo… como se fosse dormir… como se teu corpo fosse desaparecendo… e vamos entrando em sintonia com nossos Amigos Espirituais… com os teus Amigos Espirituais… pedindo a eles que estejam conosco… que te ajudem a encontrar no teu passado… nas tuas memórias… fatos que ainda estejas sintonizado… etc., etc. Depois que percebemos que a pessoa está bem descontraída, bem relaxada, incentivamos a elevação de sua frequência: Então vai subindo………. subindo……… crescendo, te expandindo………. te sente crescendo……. como um balão que vai inchando……… que vai inflando……….. expandindo……… ocupando essa peça toda…….. subindo……….. crescendo…….. te expandindo… e podes ultrapassar essa peça… ir para o céu……… para o infinito……….. subindo……….. subindo………… crescendo……….., etc. Geralmente, em 10 a 20 minutos a pessoa acessa uma encarnação passada.

Devido ao incentivo à elevação da frequência, a ocorrência de vivências no Plano Astral e o encontro com Mestres, Orientadores, parentes desencarnados, etc., é muito grande. As pessoas descrevem o seu desencarne, a “subida”, a chegada ao Plano Astral, com a descrição das áreas de natureza, as pessoas de roupas claras, os Hospitais, as Escolas, os grupos de estudo, etc., e os relatos são extremamente semelhantes aos encontrados nos livros espíritas sobre o assunto. Falam nas colônias, cidades, o trabalho e o estudo realizado lá por seus habitantes, o processo de reencarnação, as reuniões, os Ministérios, os planejamentos das encarnações, etc.

Talvez a existência de cidades no Astral seja como uma imaginação real, uma realidade ilusória, para que não nos sintamos perdidos lá em cima, flutuando, sem um referencial, a nossa mente cria uma realidade semelhante à que trazemos daqui da Terra, e então imaginamos/vemos cidades, jardins, hospitais, escolas, pessoas vestidas, etc. e isso, para nós, é real, mas na verdade podem ser criações da nossa mente para que possamos lá, nos sentir referenciados. E os Seres Superiores quando enviam orientações para cá, a respeito desse assunto, dizem isso também, para que nos sintamos mais seguros quanto à nossa subida… Ao chegarmos lá em cima e quando estamos lá, realmente vemos e vivenciamos essa realidade, mas, talvez, ela não seja realmente real e sim imaginada e criada por nós. Ou, talvez, exista tudo isso mesmo, criado pela imaginação dos Seres superiores que lá habitam, ou seja, eles criam, com seu poder mental, essa realidade, semelhante à que temos aqui na Terra para que nos sintamos mais amparados pela realidade similar a que deixamos aqui. Mas, de qualquer maneira, os relatos, as descrições, das pessoas em regressão, desencarnadas, chegando lá em cima, é similar à dos livros espíritas.

O período intra-uterino, os relatos a respeito dos pais, o que eles falam, sentem, planejam, etc., a sua descrição, a casa, o nascimento, a vontade de nascer logo, muitas vezes, a vontade de não nascer, um suicídio intra-uterino, em que uma pessoa regredida dizia que não estava mais aguentando saber que seu futuro pai era um antigo inimigo do seu passado transpessoal, que iria sair dali a qualquer preço, e realmente saiu, “morreu” e retornou ao Plano Astral. Uma pessoa que disse que não iria nascer e sentou. Uma pessoa virou de costas e nasceu de nádegas. Enfim, são muitos os relatos da fase em que estamos dentro do útero materno, mostrando que já temos pensamentos e sentimentos enquanto estamos formando o nosso novo veículo físico. Na verdade, lá dentro do útero está um Espírito de dezenas ou centenas de milhares de anos formando um novo corpo, e que, portanto, já pensa, já sente, e tudo isso que vivencia nessa época vai permanecer dentro do seu Inconsciente, sejam boas situações, sejam más, seja alegria, seja tristeza, seja segurança, seja medo, etc. Podemos, então, perceber, que o material a investigar no Inconsciente é da maior importância, e a sua exteriorização, essa “limpeza” promovida pela regressão pode ter um valor terapêutico da maior importância.

A busca da evolução é de todos nós, mas o trabalho é individual, pois cada um veio melhorar características suas e elas já manifestam-se desde a infância. A Psicologia tradicional, que inicia na infância, não é a mais adequada para nós, reencarnacionistas, pois não responde as nossas perguntas, trabalha com uma premissa equivocada, que é a formação da personalidade, e com isso cria a figura da vítima e dos vilões. O nosso Espírito (Consciência) já animou inúmeros corpos, inúmeras personas, em inúmeras encarnações passadas, e em todas elas nós tínhamos uma personalidade. Nós não formamos nossa personalidade na infância, nós mostramos, desde o início aqui, quem e como somos, e os nossos pais, nosso meio ambiente e os fatos da infância e da vida, tendem a agravar ou a melhorar nossas características, tanto positivas como negativas.

Na verdade, somos a continuação do nosso passado, e em nossa busca de evolução e crescimento espiritual (consciencial), o retorno para a Perfeição, necessitamos viver algum tempo, de vez em quando, em um lugar inferior e imperfeito, onde as nossas próprias inferioridades e imperfeições virão à tona. E onde é esse lugar para nós? É aqui e então aqui estamos. Para pagar, para sofrer? Não, para nos purificarmos, para nos libertarmos do “excesso de peso” que nos prende à força gravitacional desse planeta pesado e do Plano Astral desse planeta. Precisamos nos tornar mais “leves”, e isso só pode ocorrer se nos livrarmos das inferioridades que nos mantêm presos aqui, dos “pesos”, e é esse o trabalho que deve ser feito, e tem que ser feito aqui, pois é aqui que estamos.

E quem deve, ou precisa, submeter-se a uma regressão ao seu passado? Os terapeutas de regressão costumam recomendar regressão nas pessoas que têm medos, fobias, pânico, depressão, etc., mas nós não somos terapeutas de regressão e sim psicoterapeutas reencarnacionistas que utilizam a regressão, e então todas as pessoas que nos procuram para tratamento, submetem-se à recordação de algumas de suas encarnações passadas, pois assim perceberão que têm sido como são atualmente nas suas últimas encarnações, encontrarão a sua Personalidade Congênita e, nela, a sua proposta de Reforma Íntima. Nós precisamos que os Mentores das pessoas em tratamento mostrem para elas e para nós algumas encarnações passadas suas, eles nos dão a “pista” por onde deve seguir o tratamento de Reforma Íntima. Se mostram vidas passadas de tristeza, a Reforma Íntima é da tristeza, se mostram vidas de solidão, é de solidão, se mostram de orgulho, é de orgulho, e assim por diante. Mas, na verdade, os Mentores vão “descascando”, mostrando as encarnações passadas em que existia a inferioridade espiritual que ainda existe hoje, mas aos poucos, novidades vão ocorrendo, novas revelações, novos insights, as pessoas vão se descobrindo, nós vamos acompanhando essas “sessões de Telão”, vamos conversando sobre isso nas conversas pós-regressão, nas consultas, novas regressões vão acontecendo, novas descobertas, é uma verdadeira investigação do passado, do que jaz oculto dentro do Inconsciente. É tudo muito simples e muito profundo ao mesmo tempo.

As sessões duram, em geral, cerca de 1h a 1:30h, e nelas a pessoa revive fatos traumáticos de uma, duas ou mais encarnações passadas, além dos períodos inter-vidas, onde acessa muitas informações importantíssimas para o seu real aproveitamento da atual encarnação. Pela herança católico-judaica em que estamos imersos, nos acostumamos a pensar que os nossos defeitos são apenas o que faz mal para os outros, mas isso não é bem assim. Na verdade, na busca do nosso retorno à Perfeição, qualquer característica nossa que não seja perfeita, é imperfeita, e então necessitamos curar não só o egoísmo, a agressividade, o autoritarismo, o materialismo, etc., mas também a timidez, o medo, a fraqueza, a tristeza, a preguiça, a introversão, etc.

Algumas pessoas tentam realizar uma regressão sozinhas, sem acompanhamento de um terapeuta especializado, mas ao ver-se sendo queimada numa fogueira, ou sendo enforcada, guilhotinada, etc., conseguirá manter-se até o fim, até o desencarne, até subir para o Plano Astral, que é o que lhe libertará do trauma daquela situação? É necessário ir para a situação e sair dela, pois se a pessoa for para uma situação traumática do seu passado e, com o susto, voltar, estará reforçando ainda mais a sintonia, o que, obviamente, é contra-indicado pois reforçará o que deve curar.

Uma pessoa que dizia sentir-se presa, que “não andava”, não ia pra frente, regrediu a uma vida passada, em que era uma menina paralítica numa cama. Uma pessoa rotulada como esquizofrênica, há mais de 15 anos sendo internada e tomando anti-psicóticos, que ouvia vozes que diziam que ela estava podre, que cheirava mal, viu-se numa vida passada isolada por sua família em um quarto com uma doença horrível de pele e lá no seu quartinho ela dizia que ouvia as pessoas comentando que ela estava podre, que cheirava mal! Uma pessoa rotulada de paranoico, pois sentia-se perseguido, referiu uma vida passada em que estava sendo perseguido por soldados inimigos.

Pode-se, então, perceber que estamos falando da Psiquiatria do futuro, quando a Reencarnação irá ingressar na Psiquiatria, e esse é um dos principais objetivos da nova Escola de Psicoterapia Reencarnacionista, que foi criada no Plano Astral e que, em 20 ou 30 anos, estará difundida em toda a crosta terrestre. Não existe uma só pessoa que não tenha traumas e situações negativas em seu Inconsciente, umas mais fortes, outras menos. A regressão é uma limpeza, uma “faxina” dessas toxinas, e o que as pessoas referem depois é uma sensação de alívio, de leveza, que o método regressivo pode oferecer.

Mas isso requer uma postura altamente ética do terapeuta e uma humildade que lhe faça colocar-se em seu lugar, de auxiliar do Mundo Espiritual, de intermediário entre a pessoa e seu Mentor Espiritual. Colocamo-nos nesse lugar, colaborando com o processo, que, na verdade, é dirigido pelos Mentores da pessoa. O que fazemos? Ajudamos no relaxamento do corpo físico e na expansão da sua Consciência, a fim de que a pessoa coloque-se ao acesso dos seus Mentores Espirituais e esses Seres conduzam o processo. Falamos pouco para não atrapalhar o trabalho que está sendo feito. Geralmente nos limitamos, após a pessoa acessar um fato do passado, a incentivar, de vez em quando, a continuar relatando. Falamos: “Sim”, “Continua”, “E depois”, e isso de vez em quando… Nós somos um auxiliar, um colaborador do Mundo Espiritual, não fazemos a pessoa regredir de 10 ou de 5 em 5 anos, não vamos primeiro para a infância, não conduzimos o processo, não o comandamos, porque o seu Mentor Espiritual está ali, ao lado, e estaríamos, assim, atrapalhando as suas intenções. Quem sabe mais sobre a pessoa? Nós ou o seu Mentor? Então quem deve dirigir o trabalho, quem deve comandar o Telão aqui na Terra?

A ÉTICA DA REGRESSÃO TERAPÊUTICA

O aspecto mais importante desse novo método terapêutico é a Ética. Essa Terapia lida com o acesso das pessoas a fatos do seu passado, geralmente de encarnações passadas, escondidos no seu Inconsciente, que ainda estejam lhe afetando, trazendo os sintomas das Fobias, do Transtorno do Pânico, as Depressões refratárias, Dores físicas crônicas, crenças e ideias estranhas, concepções conflitantes etc., e para que encontre o padrão comportamental do seu ego, repetitivo, de séculos. Mas existe a Lei do Esquecimento e ela não deve ser infringida, pois é uma circunstância do Espírito reencarnado que, se reencarnasse sabendo do seu passado, certamente não aguentaria o peso dessa memória, seja em relação ao que lhe foi feito como também ao que fez em outras épocas. Imaginem se soubéssemos quem nós e nossos pais, filhos, demais parentes, conhecidos, fomos e fizemos em encarnações passadas, seria praticamente impossível nossa convivência. E a busca dos resgates, das harmonizações, seria muitíssimo prejudicada se não houvesse o Esquecimento. Por isso, quando o Espírito reencarna vem com o seu passado oculto dentro do Inconsciente, e isso deve ser respeitado, ou seja, vem para não saber quem foi e o que houve no passado.

Mas a Terapia de Regressão é uma técnica criada e incentivada pelo Mundo Espiritual para ser utilizada no Plano Terrestre, um benefício para o Espírito encarnado, e isso que pode parecer uma contradição pode ser conciliado, desde que seja observada a Ética em relação ao Esquecimento. A Regressão deve ser comandada pelo Mentor Espiritual da pessoa e não pelo terapeuta, essa é a Ética da Regressão Terapêutica, pelo Método ABPR, que deve ser, rigorosamente, obedecida e acatada.

A Terapia de Regressão não deve nunca ser colocada a serviço da curiosidade e não devemos infringir a Lei do Esquecimento conduzindo a Regressão, dirigindo o processo, ajudando a pessoa a saber coisas como “Quem eu fui em outras vidas?”, “Quem eu e minha ex-esposa fomos?”, “Por que meu filho me odeia?” etc., e, sim, permitir que os Mentores Espirituais da pessoa, dentro do seu merecimento, lhe mostre e oportunize o seu acesso ao que pode ver, ao que merece ver, ao que aguenta ver.

Nós não direcionamos a recordação para o motivo da consulta, para a queixa da pessoa, para o que lhe incomoda, pois isso pode ser eticamente permitido ou não. O que fazemos é, em todos os casos, um procedimento padrão de relaxamento e elevação da frequência, para que a pessoa se coloque ao acesso de seus Mentores e esses oportunizem a ela encontrar o que deve acessar. O nosso cuidado com a Ética vai ainda mais além do que a atenção dada a ela durante o processo regressivo, inicia ao nós não atentamos para o motivo da queixa da pessoa, o que lhe moveu a vir realizar um tratamento, o seu sintoma principal. Evidentemente nós queremos que cada pessoa que nos procura liberte-se do que lhe aflige, seja uma Fobia, o Pânico, uma Depressão, uma Dor física ou uma sensação de solidão, abandono, rejeição etc., mas todo o comando do que vai ser acessado é do Mundo Espiritual. Concordamos com algumas pessoas do Movimento Espírita que opõem-se à Terapia de Regressão pois, realmente, existem muitos terapeutas realizando Regressão sem cuidar com a Ética, conduzindo o processo, dirigindo a Sessão, fazendo com que a pessoa veja coisas que não poderia ver, acessar fatos que não deveria acessar e até reconhecer pessoas com as quais convive hoje. Isso é errado e muito perigoso, do ponto de vista psicológico, kármico e espiritual.

A Regressão tem uma ação terapêutica potencial que é poder desligar a pessoa de situações traumáticas de algumas encarnações passadas, às quais está ligada, como se ainda estivesse lá, mas tudo está dentro do merecimento e quem sabe se a pessoa já merece libertar-se de uma situação traumática do seu passado é o seu Mentor Espiritual e não nós. Uma grande parcela dos terapeutas de regressão, em todo o mundo, faz com que o seu paciente reviva apenas até o final do trauma do passado, mas isso pode ser uma Regressão incompleta pois “Onde termina a Regressão, fica a sintonia”, e se, após o trauma, ainda não estiver bem, o que ocorre geralmente? A Regressão é uma rememoração do momento traumático do passado onde a pessoa ainda ficou até hoje sintonizada, com a intenção de ajudá-la a libertar-se daquela sensação, e ela deve rememorar desde o trauma até quando estava sentindo-se já muito bem lá no Astral, nós não interrompemos a Regressão logo após o trauma ou no momento da morte. E é fácil fazer isso, é só incentivar o relato até o seu desencarne naquela vida e incentivá-la a continuar contando, após sair do corpo, dizendo, por exemplo: “E agora que teu corpo morreu, para onde você vai?”, se ela ainda não lembra: “Agora que é um Espírito... o que acontece?”, quando ela começa a contar: “Continua, vai me contando...” etc. Não estamos interferindo na Regressão, apenas incentivando o seu relato a prosseguir. Com isso, ficará sintonizada num momento muitíssimo melhor que logo após o trauma ou a morte naquela vida, quando, geralmente, ainda sentia dor, medo, tristeza, solidão, raiva, insegurança, etc. É como se a pessoa estivesse vendo o passado no seu Telão mental e estivesse nos contando o que vê; de vez em quando necessitamos incentivá-la a continuar nos contando, até sua recordação alcançar o Ponto Ótimo. Por não interrompermos a recordação antes do seu final feliz, não necessitamos utilizar catarse, exteriorização de sentimentos e sensações desagradáveis, reprogramação, re-decisões etc. A “reprogramação”, a “re-decisão”, é feita após a Regressão, na Conversa pós-Regressão, em que a pessoa vai nos falando o que ela entendeu, o que seus Mentores lhe mostraram, o que está assimilando que Eles quiseram lhe transmitir com a recordação do seu passado (seja em relação a transtornos focais, seja em relação a características de personalidade, tendências de sentimentos, posturas, atitudes, seja na diferença que percebeu quando estava encarnada e quando estava de volta em Casa etc.)

A Psicologia e a Psiquiatria oficiais, herdeiras de um Consciente Coletivo não-reencarnacionista determinado por essa concepção das Religiões aqui predominantes, não lidam com a Reencarnação, sem perceber que ainda estão moldadas a essas antigas crenças religiosas limitadoras. Com isso criam uma espécie de auto-asfixia que limita os seus raciocínios diagnósticos e terapêuticos apenas da infância à morte, limitando-se à nossa persona atual (ego) e seus conflitos com outras personas. A Psicoterapia Reencarnacionista vem para auxiliar na libertação dessas Instituições oficiais dessa limitação religiosa, propondo uma infinita expansão para o passado e para o futuro. A Reencarnação, até hoje encarada apenas como um conceito religioso, entra agora no consultório psicoterápico e propõe a investigação ética do Inconsciente, a ampliação da visão limitada da persona para sua verdadeira realidade espiritual e a libertação dos psicoterapeutas de arcaicas amarras religiosas. Em breve, a Reencarnação entrará na área social da nossa existência, colaborando para o final da desigualdade social, do racismo e das guerras.

OS RISCOS DA TERAPIA DE REGRESSÃO

Quando algumas pessoas perguntam se a Terapia de Regressão é perigosa, se a pessoa pode ficar lá na vida passada que acessou, se tem riscos, nós respondemos que sim, e isso pode parecer paradoxal dito por profissionais que trabalham com a Psicoterapia Reencarnacionista, na qual uma das principais ferramentas é justamente a Regressão. É que “ficar lá” significa “ficar sintonizado lá”. Alguns terapeutas mal preparados, imediatistas ou mal-intencionados, acham que Regressão é só a pessoa deitar, relaxar, e começar a recordar vidas passadas, como se fosse um turismo por vidas passadas. Recordar é uma coisa, uma Terapia da Memória é outra. Se o processo não for bem conduzido, o prejuízo pode ser enorme, para a pessoa e para o terapeuta, principalmente do ponto de vista kármico. Os riscos da Regressão podem ser classificados em 5 grupos:

1 - Riscos do ponto de vista físico: Nesse grupo enquadram-se as pessoas com problemas cardíacos, que já apresentaram quadro (s) de enfarte do miocárdio, já apresentaram algum acidente vascular cerebral (hemorrágico ou isquêmico) e/ou sofrem de hipertensão arterial sem controle médico. Nas pessoas muito idosas deve-se avaliar a equação risco/benefício para a realização de regressão. Nas gestantes, idem. Para minimizar ao máximo esse risco, entregamos para a pessoa em sua 1ª consulta a Ficha de Identificação/Doenças/Tratamentos onde constam esses riscos físicos. Se necessário, caso haja algum impedimento à realização da Regressão, podemos utilizar a RAD presencial no Tratamento.

2 - Riscos do ponto de vista psicológico: São os casos das Regressões dirigidas pelo terapeuta em que a pessoa corre o risco de acessar informações que não deveria acessar, que seus Mentores Espirituais não gostariam que acessasse, mas, pelo seu estrito respeito ao Livre Arbítrio, permitem que seja acessado. Por exemplo: um pai, preocupado com o fato de um de seus filhos parecer odiá-lo, procura um terapeuta de regressão que comanda a Terapia, que atende os desejos e os anseios das pessoas, e ele é incentivado a encontrar em outra encarnação um fato que explique isso. O pai pode encontrar uma situação em que matou seu filho, ou seu filho era uma mulher e foi por ele estuprada etc. Imaginem como fica esse pai? Ou, o oposto, o filho procura um terapeuta que trabalha dessa maneira, sem respeitar a Lei do Esquecimento, e encontra em seu passado uma dessas situações. Como fica a sua mágoa, a sua raiva, em relação ao seu pai? Isso é um grande malefício do ponto de vista psicológico e um grave equívoco do ponto de vista ético. Uma parcela dos terapeutas no Brasil e no mundo trabalha assim.

3 - Riscos do ponto de vista terapêutico – Os riscos aí são muito grandes pois “Onde termina a regressão, fica a sintonia”. A pessoa acessa uma encarnação passada, está recordando uma situação traumática e vai para outra encarnação, se o terapeuta permite isso, ela fica sintonizada lá naquela situação anterior, é o temor que algumas pessoas têm de “ficar lá”. Outra situação de risco terapêutico é a pessoa regredida recordar a sua morte e nesse momento ir para outra encarnação ou o terapeuta terminar aí a regressão, com isso a pessoa fica sintonizada naquela situação de morte. Uma outra situação de risco é a pessoa recordar uma vida passada, a sua morte lá, estar indo em Espírito para um escuro, para o Umbral, e o terapeuta não perceber e encerrar a Regressão, deixando a pessoa lá sintonizada. Outro risco é, ao final da Regressão, a pessoa referir cansaço, dor de cabeça, cansaço, frio, tristeza etc., e o terapeuta interpretar isso como “catarse” ou “limpeza” e a pessoa está indo para algum lugar ruim ou outra vida passada onde estava sentindo-se assim, e ficar, então, lá sintonizada. A Regressão só deve terminar quando a pessoa recordou a vida passada em que estava, recordou o seu desencarne, a subida para o Mundo Espiritual, a sua estadia lá até que tenham desaparecido todas as ressonâncias da encarnação anterior, sejam “físicas”, sejam psicológicas, e esteja sentindo-se ótima. Em uma pequena parcela de casos não houve um Ponto Ótimo no período inter-vidas que a pessoa está recordando, mas nós sempre incentivamos a sua recordação chegar a ele; evidentemente, se percebermos que não houve um Ponto Ótimo, não inventamos ou pedimos para a pessoa criar um Ponto Ótimo pois de nada adiantaria (isso tudo os alunos irão aprender durante o Curso).

4 - Riscos do ponto de vista kármico: Nesse grupo enquadram-se as Regressões do grupo anterior e também as que promovem o reconhecimento de pessoas, em que o terapeuta acredita que essa informação será importante para o processo terapêutico, e é uma grave infração à Lei do Esquecimento. Uma parcela dos terapeutas de regressão no Brasil são espíritas, mas alguns incentivam o reconhecimento, infringindo essa Lei. Outro risco desse proceder é a pessoa “reconhecer” alguém e estar enganada, ou seja, acreditar que quem lhe matou naquela vida é seu pai atual e não foi, que quem lhe estuprou lá é seu ex-marido e não foi etc. Outro risco ético é o terapeuta ter o comando e atender o desejo da pessoa, o que ela quer saber, ou o próprio terapeuta decidir o que a pessoa deve acessar: em ambos os casos pode não ser o desejo do Mentor Espiritual da pessoa, a situação que a pessoa acessará não era permitido karmicamente, e isso trará prejuízos para a pessoa e para o terapeuta. E esse terá de responder por isso mais tarde. Os Mentores Espirituais da pessoa permitem isso, baseado na Lei do Livre Arbítrio, a pessoa e o terapeuta têm o direito de abrir o passado, acessar qualquer vida, identificar pessoas lá, mas todas essas infrações ficam registradas no nosso Livro Kármico e terão de ser enfrentadas mais tarde, nessa vida mesmo, quando chegarmos ao Mundo Espiritual, e nos chamarem para uma reuniãozinha ou nas próximas encarnações.

5 - Riscos do ponto de vista espiritual: As Regressões devem, obrigatoriamente, terminar apenas quando a recordação já alcançou o Ponto Ótimo para evitar que um ou mais Espíritos do passado possam vir, através da Brecha aberta pela Regressão, e passar a obsediar a pessoa ou o terapeuta. Pode ser um inimigo do passado, pode ser um companheiro etc., mas também pode ser o próprio personagem daquela vida passada que vem para o momento atual (auto-obsessão) e fica junto ao personagem atual. Para evitar esse risco, a recordação não deve terminar quando ainda estava na vida passada ou no pós-vida vendo uma luz ou sentindo um alívio, muito menos quando recorda que morreu e foi para um lugar escuro, ou está flutuando no Astral intermediário, também não quando recém recordou que chegou ao Mundo Espiritual, foi para um hospital ou está em um jardim ou está vendo pessoas, mas ainda sente o que sentia na Terra (sentimentos, dores etc.). Esse assunto é muito sério e a recomendação do Mundo Espiritual quanto a esse cuidado foi feita com extrema severidade, para que seja respeitado!


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